Meu Darín tem um quê de Pascal. 

Em um passado não muito distante e antes de me agrisalhar por inteiro, a Canon da América Latina decidiu me dar uma super moral e me convidou para testar as suas lentes Prime e contar um pouco sobre minhas impressões em um filme da própria marca. Essas coisas de blogger-influencer-embaixador-formador de opinião.

Acontece que pouco fiz alarde quando o filme, na sua versão original, foi publicado. A real é que falar em frente às câmeras é muito difícil. E morri de vergonha ao sacar a minha boca entortando involuntariamente após o “ação” dado pelo Diretor da ocasião.

Mas nessa semana, num relance egocêntrico, procurei pela tal pérola na internet e encontrei uma versão bem mais interessante: todinha dublada em espanhol.

Poxa, sou da época que tirar uma onda com dublagens toscas à la novelas mexicanas era um grande barato. Pois bem, todo o meu precário acting do outro lado do balcão caiu feito uma luva na voz aveludada latina. E o charme da boca falando uma coisa enquanto se escuta outra, senhoras e senhores, esse eu nem comento...